Flávio Dino sobre Lobão ou Luís Fernando: ‘Qualquer que seja a embalagem, o conteúdo é de continuidade do que está aí’
O
presidente da Embratur, Flávio Dino, disse ontem que tanto o ministro
Edison Lobão como o secretário de Infraestrutura, Luís Fernando – postos
como os dois principais nomes do grupo Sarney para suceder Roseana em
2014 -, representam a continuidade das mesmas práticas opressoras e do
modelo atrasado de governar da oligarquia ultrapassada comandada pelo
senador José Sarney.
A
declaração dada por Dino ocorreu na noite desta segunda-feira (20),
durante a primeira videoconferência com jornalistas e usuários das redes
sociais do estado.
“Qualquer que seja
a embalagem, o conteúdo é o mesmo. Não adianta o rótulo ser A, B ou C e
o conteúdo a continuidade do que está aí, isso não vai mudar muito a
configuração da eleição. O grupo Sarney tem tido dificuldade de
encontrar um nome adequado, pois é muito difícil defender o que está aí,
o legado de pobreza, miséria, da negação de direitos, de atraso, de
corrupção, de perseguição”, afirmou Flávio Dino, ao enfatizar que as
pesquisas indicam que a grande maioria dos maranhenses anseia por
mudança.
Durante uma hora e meia,
direto de Brasília, Flávio Dino, esteve ao vivo conversando e
respondendo questionamentos de internautas de todo estado, num diálogo
aberto, franco e descontraído. O comunista, com isso, foi o pioneiro ao
inaugurar um mecanismo novo e dinâmico de conversação com os usuários da
internet, o Hangout, instrumento do Google utilizado para realizar
videoconferências. Na primeira experiência desse tipo no Maranhão, o
resultado foi positivo, com centenas de participações dos usuários.
Indagado
ainda, em tom de ironia por um internauta se teria, a partir de agora,
que enviar ofício à governadora Roseana Sarney pedindo autorização para
vir ao Maranhão, Flávio Dino disse que participar de eventos sociais é
um direito que lhe cabe. Na semana passada, setores da mídia aliada ao
governo tentaram passar a ideia de que o presidente da Embratur estava
realizando atividades no estado que não competiam ao órgão que preside
na capital federal, quando na verdade cumpria compromissos oficiais, ao
lado membros do governo federal.
“Quando
uma prefeitura me convida para um evento eu tenho direito de ir, me
sinto na obrigação de ir e não vai ser o ataque ou o desespero de uma
força política que vai me impedir de ir ao meu estado participar dos
eventos sociais, me reunir com as autoridades do meu estado, com as
autoridades das prefeituras. É estapafúrdia essa ideia de me proibir de
ir ao Maranhão”, declarou Flávio.
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