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        de 
        julho 
        de 
        2013    |    às
        12:54 pm    |    Postado por:
        Leandro Miranda    |    
        
Pressionada pelo clamor das ruas, 
Roseana Sarney foi obrigada a extinguir o “Conselhão da Corrupção”, 
instituído por ela a fim de garantir o apoio de aliados políticos 
derrotados nas eleições de 2012.
Aproveitando o clarão de bom senso que 
parece ter riscado em sua consciência, a governadora bem que poderia 
exigir explicações de Fernando Fialho pelas inúmeras irregularidades nos
 convênios celebrados entre a secretaria comandada por ele (Sedes) e 
diversas associações suspeitas e fantasmas, cujos repasses não aparecem 
nem no Portal da Transparência do Maranhão.
São 105 convênios, dentre os quais 
aparece o de um banheiro construído para servir a duas famílias de 
locais diferentes, por quase R$ 300 mil.
A governadora também deveria aproveitar o
 momento favorável para se livrar de Ricardo Murad. Tanto pelo atraso na
 execução do Programa Saúde é Vida, quanto pela quantia exorbitante de 
recursos consumidos na construção dos 72 hospitais que nunca saem do 
papel – já na casa de um bilhão de reais. Sem esquecer que o seu cunhado
 é “investigado” há 31 meses pelo Ministério Público de faz de conta por
 irregularidades na aplicação dos recursos destinados aos referidos 
hospitais.
Isso sem falar na atuação da ONG Bem 
Viver. A gestora dos hospitais da rede estadual foi escolhida por Murad e
 deve protagonizar o próximo escândalo a constranger o melhor governo da
 vida da filha de José Sarney.
Roseana também não deveria perder a 
chance de explicar o mistério envolvendo a estrada fantasma que liga 
Coroatá a Vargem Grande; nem deixar de exigir que o seu pit bull 
raivoso, Roberto Costa, esclareça as suspeitas que pairam sobre um 
convênio firmado entre a APAC e o Detran para desviar R$ 20 milhões do 
bolso dos maranhenses.
A sócia do Sistema Mirante de 
Comunicação agora tem a chance de cobrar esclarecimentos sobre os vários
 furos nas investigações da morte do seu escriba favorito, o jornalista 
Décio Sá. Existem indícios de que o seu araponga oficial, o secretário 
Aluísio Mendes, conduziu as investigações de forma a atingir desafetos e
 encobrir os verdadeiros mandantes da execução.
A edição de hoje do EMA destaca que a 
chefe do executivo maranhense pretende fazer uma reforma administrativa 
para cortar gastos e atingir estabilidade financeira no estado. É pouco…
Muito pouco para quem corta os céus do 
Maranhão a bordo dos helicópteros do estado em pré-campanha com 
familiares e aliados. Em maio, o secretário de Orçamento e Gestão, Fábio
 Gondim, denunciou que Roseana e sua trupe sobrevoam o interior a bordo 
das aeronaves da PM, participando dos atos eleitoreiros do “governo 
itinerante”.
No resto do Brasil, governadores cortam gastos com helicópteros e parlamentares fazem mea culpa pelo uso
 indevido de veículos oficiais. Por aqui, milhões são gastos com o 
aluguel de aeronaves e táxi-aéreo para o deslocamento dos figurões do 
governo. Siga o exemplo de Alckmin e do Renan, Roseana. Evite 
desperdícios!
Aproveite também para puxar a orelha do 
vice-governador Washington Macaxeira, que tem gastado uma dinheirama em 
diárias para viajar pelo interior em campanha para continuar dando as 
cartas no PT maranhense.
Ah, Roseana… Aproveite o raro vislumbre de moralidade para ser sincera e dizer o que vai ser do Maranhão com o adiamento ad infinitum da instalação da Refinaria Premium I.
E o que restará de nós com o 
desmoronamento do castelo de areia de Eike Batista? Ainda existe a 
possibilidade do estado “bombar” com a exploração do nosso 
potencial petrolífero e de gás natural?
Ou será que tudo não passou de uma mera ilusão de campanha eleitoral?!
 






 
 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
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