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        de 
        janeiro 
        de 
        2014    |    às
        8:00 am    |    Postado por:
        Leandro Miranda    |    
        
 Desatando
 nós – Um complexo enxadrismo político no Maranhão tem tirado o sono da 
“famiglia” Sarney e seus seguidores, todos responsáveis por transformar a
 terra do arroz de cuxá no mais miserável estado brasileiro, onde, com a
 covardia do senador José Sarney, reina uma versão verde-loura do regime
 do Apartheid.
Desatando
 nós – Um complexo enxadrismo político no Maranhão tem tirado o sono da 
“famiglia” Sarney e seus seguidores, todos responsáveis por transformar a
 terra do arroz de cuxá no mais miserável estado brasileiro, onde, com a
 covardia do senador José Sarney, reina uma versão verde-loura do regime
 do Apartheid.
Atual governadora do Maranhão, Roseana 
Sarney vive um dilema político sem precedentes. Não bastasse a crise que
 se alastrou pelos presídios do estado, com direito a uma onda de 
barbáries e assassinatos, a filha do caudilho agora está às voltas com a
 sua sucessão, pois o candidato oficial, Luis Fernando Silva, parece não
 decolar, nem mesmo com a ajuda dos veículos de comunicação de 
propriedade da “famiglia”.
Secretário de Infraestrutura em um 
estado onde a infraestrutura se divide entre o pífio e o caótico, Luís 
Fernando foi incensado durante reunião política comandada por José 
Sarney e com a presença de todos os seus obedientes aliados. Roseana, 
que sonha em voltar ao Senado Federal, não tem certeza se deixará o 
Palácio dos Leões em abril próximo, cumprindo o que determina a 
legislação. Isso porque sem a sua presença à frente do Executivo 
maranhense a possibilidade de derrota de Luís Fernando cresce ainda 
mais.
No caso de Roseana cumprir o mandato de 
governadora até o final, a “famiglia” Sarney ficará, a partir de 2015, 
sem nenhum representante no Senado Federal, pois o pai já anunciou sua 
aposentadoria da política, algo para se duvidar.
A saída para Roseana e também para o 
grupo de José Sarney seria uma virada de mesa, na tentativa de derrotar 
Flávio Dino, atual presidente da Embratur e candidato do PCdoB ao 
governo do Maranhão. E as chances de Dino crescem a cada dia, 
principalmente porque está cada vez forte a frente de oposição. A 
reviravolta seria Roseana Sarney renunciar ao mandato para concorrer ao 
Senado, mas antes seria necessário escolher outro candidato para 
participar da disputa pelo governo estadual. O nome mais ventilado nos 
bastidores é o do senador licenciado e atual ministro de Minas e 
Energia, Edison Lobão, também do PMDB, que tem mais cacife político do 
que Luís Fernando Silva. Sem contar o dinheiro para a campanha.
Acontece que se Roseana deixar o 
governo, a Assembleia Legislativa maranhense terá de promover uma 
eleição indireta para escolher um novo governador, uma vez que o vice, o
 petista Washington Luiz, já renunciou ao cargo para ficar à beira do 
caminho que leva ao Tribunal de Contas do Estado. Até porque, o clã 
precisa cada vez mais de aliados no TCE para aprovar as contas de um 
desgoverno vergonhoso e desastroso. Se não for guindado ao Tribunal de 
Contas, Washington lavaria as mãos e ficaria livre para acompanhar o seu
 partido, o PT, no apoio a Flávio Dino.
Acontece que uma eleição indireta no 
Maranhão pode ter o efeito surpresa. Ex-governador, José Reinaldo 
Tavares é um nome que vem ganhando força para uma eventual vacância do 
principal gabinete do Palácio dos Leões. Ex-aliado da “famiglia” Sarney,
 José Reinaldo tornou-se um adversário figadal do grupo.
No contraponto, deixar Luís Fernando 
Silva a pé no meio do processo eleitoral pode se transformar em tiro 
pela culatra. A opção seria lançar Silva como candidato ao governo 
tampão, já que a “famiglia” Sarney controla de certa forma o Legislativo
 maranhense.
 






 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
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