1111111111111

2222222

DEIX E SEU RECADO

DEIX E   SEU   RECADO

sábado, 4 de maio de 2013

Quando voltava de uma jogatina em Las Vegas, Roseana mandou piloto descer helicóptero para matar fome no Porcão.

Quando voltava de uma jogatina em Las Vegas, Roseana mandou piloto descer helicóptero para matar fome no Porcão

O jornal O Estado do Maranhão, apesar de ter bons profissionais em sua equipe, adota uma linha editorial a cada dia mais rasteira, vil. Neste sábado, a coluna Estado Maior, talvez por não ter o que falar de positivo do governo da patroa e dona do diário, quis questionar o local das horas de almoço do secretário de Comunicação da Prefeitura, jornalista Márcio Jerry.
Para o EMA, o titular da Secom não pode almoçar no restaurante Dona Maria e muito menos na companhia de amigos. Isso por que para a turma da oligarquia Sarney, Jerry é considerado sisudo, fechado, que não mantem bom relacionamento com ninguém.
roseana-restauranteA que nível chegou o jornal da família Sarney, querem patrulhar até o que os comunistas andam comendo. Será que andam a procura de uma reportagem de capa com o título: ‘Bomba: Comunista é flagrado comendo criancinha em restaurante de da capital’. Pronto, Flávio Dino estaria perdido e a eleição de Lobão e Luis Fernando estaria garantida.
Deduz-se com o furo culinário dado na edição de hoje, que lá no Estado do Maranhão os profissionais do pasquim não poderão mais, a partir de hoje, se alimentarem em restaurantes da cidade – e muito menos na presença de colegas de profissão. Lá, inclusive o chefe, o empresário Fernando Sarney (este não foi mais visto no restaurante Cabana do Sol), todos agora só poderão almoçarem sozinhos, na própria empresa, sob a vigilância ainda de algum repórter do próprio matutino. Quem for pego jantando em algum restaurante de São Luís, corre o risco de ser execrado na edição do jornal do próximo dia.
Quem não deve ter gostado nada disso é o secretário de Saúde, Ricardo Murad, que não poderá mais receber políticos e correligionários e muito menos almoçar com empresários no restaurante do hotel Luzeiros. O deputado federal Sarney Filho, gordinho, mas que com essa novidade no clã certamente emagrecerá, já não frequentará mais em Brasília o Feitiço Mineiroe o Piantella. Esse aí vai bater o pé!
Isso explica, então, o motivo de a governadora Roseana Sarney, precavendo-se, já em 2012 ter gasto R$ 1,67 milhão em comes e bebes para o consumo de 8,3 toneladas de carne bovina de vários tipos, 384 quilos de peru, 160 quilos de lagosta fresca, 594 dúzias de ovos vermelhos e 3,7 toneladas de camarão, bebidas (refrigerante, cerveja, espumante, uísque, vodka sueca, licor), sorvetes e polpas de fruta. A filha do senador José Sarney já temia ser flagrada almoçando e virar alvo de chacota no Estado do Maranhão.
Vixe, o que não vai faltar no Palácio é carne moída com quiabo!
Mas não foi isso que aconteceu quando Roseana voltava de um carteado em Las Vegas. Segundo o jornalista Palmério Dória, no livro Honoráveis Bandidos, ao retornar das jogatinas para São Luís, batia uma vontade irreprimível nela de comer na churrascaria Porcão, em Brasília. Roseana mandava o piloto aterrissar para matar a fome. Abaixo, o blog publica a parte que conta melhor essa história. É até uma ajudinha ao jornal o Estado do Maranhão para a coluna de amanhã, que prefere falar de culinária a noticiar os descalabros que acontecem no Estado governado pela cliente Porcona.
Trecho do livro: Honoráveis Bandidos
RAINHA DO CALHAU É FISSURADA NO PANO VERDE
mauro_roseana-sarney
Quando Roseana deixou o Planalto [separada de Jorge Murad, no final da década de 1980, no fechar das portas do governo Sarney] e topou com o ex-namorado Carlos Henrique [Abreu Mendes, que foi secretário de Meio Ambiente no governo de Wellington Moreira Franco], estava deprimida.
Resolveu viajar, correr o mundo, divertir-se. E lá se foi para alguns dos lugares que ela mais ama: Monte Carlo, Atlantic City e Las Vegas.
Se você acha que essas cidades têm algo em comum, acertou: ela adora jogar. Diante do pano verde, seus olhos verdes se integram em perfeita simbiose. O girar da roleta, o tilintar das fichas, a voz do crupiê, a emoção da aposta, naquele ambiente esfumaçado, suprem-lhe qualquer deficiência emocional.
Isso já representou um trauma para a família, especialmente para José Sarney. Que, num discurso em 1993, chegou às lágrimas na tribuna do Senado, respondendo a uma nota da colunista Danuza Leão, que tratava das peripécias da moça por centros internacionais de carteado.
Às vezes, quando batia a fissura e não dava para atravessar o oceano, Roseana praticava uma espécie de política da boa vizinhança, prestigiando os cassinos do Paraguai. Ela, os irmãos e os amigos sempre puderam contar com o jatinho da família, um British Aerospace BAE 800, prefixo PP-ANA, registrado em nome de Mauro Fecury, suplente de Roseana no Senado e velho amigo de Sarney.
Pai do deputado federal Clóvis Fecury, Mauro é dono do Centro Universitário Unieuro [Uniceuma, no Maranhão], com filial em Brasília. A família seria sócia nessa universidade, cuja biblioteca se chama Roseana Sarney. O reitor é Luiz Roberto Cury – marido de quem? De Emília Ribeiro, ex-assessora de Sarney que, como conselheira da Anatel por indicação do padrinho, deu o voto de desempate na fusão das empresas de telefonia Brasil Telecom e Oi, negócio de mais de R$ 5 bilhões – com o quê, a BrOi passou a dominar quase metade dos acessos de dados no país (42,41%).
Outras vezes, ao voltar das jogatinas para São Luís, batia na turma uma vontade irreprimível de comer na churrascaria Porcão, em Brasília. Os meninos mandavam o piloto aterrissar para matar a fome. Um desses pilotos que os levavam, antigo na aviação nacional, pediu demissão.
“O vôo de ida e volta de São Luís para Assunção não era nada perto desses, digamos, pousos de emergência”, diz ele, pedindo para não revelar o nome.
Ele quis dizer o seguinte: o pouso inesperado de um jatinho num aeroporto internacional, com o custo operacional completo, reabastecimento, aluguel de hangar etc., sai mais caro que o vôo São Luís-Assunção em si. O veterano piloto não suportou tais descalabros, foi embora.

0 comentários:

Postar um comentário