Quando voltava de uma jogatina em Las Vegas, Roseana mandou piloto descer helicóptero para matar fome no Porcão
O jornal O Estado do Maranhão,
 apesar de ter bons profissionais em sua equipe, adota uma linha 
editorial a cada dia mais rasteira, vil. Neste sábado, a coluna Estado 
Maior, talvez por não ter o que falar de positivo do governo da patroa e
 dona do diário, quis questionar o local das horas de almoço do 
secretário de Comunicação da Prefeitura, jornalista Márcio Jerry.
Para
 o EMA, o titular da Secom não pode almoçar no restaurante Dona Maria e 
muito menos na companhia de amigos. Isso por que para a turma da 
oligarquia Sarney, Jerry é considerado sisudo, fechado, que não mantem 
bom relacionamento com ninguém.
 A
 que nível chegou o jornal da família Sarney, querem patrulhar até o que
 os comunistas andam comendo. Será que andam a procura de uma reportagem
 de capa com o título: ‘Bomba: Comunista é flagrado comendo criancinha 
em restaurante de da capital’. Pronto, Flávio Dino estaria perdido e a 
eleição de Lobão e Luis Fernando estaria garantida.
A
 que nível chegou o jornal da família Sarney, querem patrulhar até o que
 os comunistas andam comendo. Será que andam a procura de uma reportagem
 de capa com o título: ‘Bomba: Comunista é flagrado comendo criancinha 
em restaurante de da capital’. Pronto, Flávio Dino estaria perdido e a 
eleição de Lobão e Luis Fernando estaria garantida.
Deduz-se
 com o furo culinário dado na edição de hoje, que lá no Estado do 
Maranhão os profissionais do pasquim não poderão mais, a partir de hoje,
 se alimentarem em restaurantes da cidade – e muito menos na presença de
 colegas de profissão. Lá, inclusive o chefe, o empresário Fernando 
Sarney (este não foi mais visto no restaurante Cabana do Sol), todos 
agora só poderão almoçarem sozinhos, na própria empresa, sob a 
vigilância ainda de algum repórter do próprio matutino. Quem for pego 
jantando em algum restaurante de São Luís, corre o risco de ser execrado
 na edição do jornal do próximo dia.
Quem
 não deve ter gostado nada disso é o secretário de Saúde, Ricardo Murad,
 que não poderá mais receber políticos e correligionários e muito menos 
almoçar com empresários no restaurante do hotel Luzeiros. O deputado 
federal Sarney Filho, gordinho, mas que com essa novidade no clã 
certamente emagrecerá, já não frequentará mais em Brasília o Feitiço 
Mineiroe o Piantella. Esse aí vai bater o pé!
Isso
 explica, então, o motivo de a governadora Roseana Sarney, 
precavendo-se, já em 2012 ter gasto R$ 1,67 milhão em comes e bebes para
 o consumo de 8,3 toneladas de carne bovina de vários tipos, 384 quilos 
de peru, 160 quilos de lagosta fresca, 594 dúzias de ovos vermelhos e 
3,7 toneladas de camarão, bebidas (refrigerante, cerveja, espumante, 
uísque, vodka sueca, licor), sorvetes e polpas de fruta. A filha do 
senador José Sarney já temia ser flagrada almoçando e virar alvo de 
chacota no Estado do Maranhão.
Vixe, o que não vai faltar no Palácio é carne moída com quiabo!
Mas
 não foi isso que aconteceu quando Roseana voltava de um carteado em Las
 Vegas. Segundo o jornalista Palmério Dória, no livro Honoráveis 
Bandidos, ao retornar das jogatinas para São Luís, batia uma vontade 
irreprimível nela de comer na churrascaria Porcão, em Brasília. Roseana 
mandava o piloto aterrissar para matar a fome. Abaixo, o blog publica a 
parte que conta melhor essa história. É até uma ajudinha ao jornal o 
Estado do Maranhão para a coluna de amanhã, que prefere falar de 
culinária a noticiar os descalabros que acontecem no Estado governado 
pela cliente Porcona.
Trecho do livro: Honoráveis Bandidos
RAINHA DO CALHAU É FISSURADA NO PANO VERDE
Quando
 Roseana deixou o Planalto [separada de Jorge Murad, no final da década 
de 1980, no fechar das portas do governo Sarney] e topou com o 
ex-namorado Carlos Henrique [Abreu Mendes, que foi secretário de Meio 
Ambiente no governo de Wellington Moreira Franco], estava deprimida.
Resolveu
 viajar, correr o mundo, divertir-se. E lá se foi para alguns dos 
lugares que ela mais ama: Monte Carlo, Atlantic City e Las Vegas.
Se
 você acha que essas cidades têm algo em comum, acertou: ela adora 
jogar. Diante do pano verde, seus olhos verdes se integram em perfeita 
simbiose. O girar da roleta, o tilintar das fichas, a voz do crupiê, a 
emoção da aposta, naquele ambiente esfumaçado, suprem-lhe qualquer 
deficiência emocional.
Isso já 
representou um trauma para a família, especialmente para José Sarney. 
Que, num discurso em 1993, chegou às lágrimas na tribuna do Senado, 
respondendo a uma nota da colunista Danuza Leão, que tratava das 
peripécias da moça por centros internacionais de carteado.
Às
 vezes, quando batia a fissura e não dava para atravessar o oceano, 
Roseana praticava uma espécie de política da boa vizinhança, 
prestigiando os cassinos do Paraguai. Ela, os irmãos e os amigos sempre 
puderam contar com o jatinho da família, um British Aerospace BAE 800, 
prefixo PP-ANA, registrado em nome de Mauro Fecury, suplente de Roseana 
no Senado e velho amigo de Sarney.
Pai
 do deputado federal Clóvis Fecury, Mauro é dono do Centro Universitário
 Unieuro [Uniceuma, no Maranhão], com filial em Brasília. A família 
seria sócia nessa universidade, cuja biblioteca se chama Roseana Sarney.
 O reitor é Luiz Roberto Cury – marido de quem? De Emília Ribeiro, 
ex-assessora de Sarney que, como conselheira da Anatel por indicação do 
padrinho, deu o voto de desempate na fusão das empresas de telefonia 
Brasil Telecom e Oi, negócio de mais de R$ 5 bilhões – com o quê, a BrOi
 passou a dominar quase metade dos acessos de dados no país (42,41%).
Outras
 vezes, ao voltar das jogatinas para São Luís, batia na turma uma 
vontade irreprimível de comer na churrascaria Porcão, em Brasília. Os 
meninos mandavam o piloto aterrissar para matar a fome. Um desses 
pilotos que os levavam, antigo na aviação nacional, pediu demissão.
“O
 vôo de ida e volta de São Luís para Assunção não era nada perto desses,
 digamos, pousos de emergência”, diz ele, pedindo para não revelar o 
nome.
Ele quis dizer o seguinte: o 
pouso inesperado de um jatinho num aeroporto internacional, com o custo 
operacional completo, reabastecimento, aluguel de hangar etc., sai mais 
caro que o vôo São Luís-Assunção em si. O veterano piloto não suportou 
tais descalabros, foi embora.
 






 
 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
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